quarta-feira, 11 de março de 2015

CHANEL | MESA PARA DOIS



Saber que o meu dia tem o mesmo número de horas que o do Karl Lagerfeld, deixa-me um pouco frustrada.
Vejamos, Karl é provavelmente o Designer mais falado do mundo da Moda. As suas colecções e declarações são avaliadas, comentadas e escrutinadas pela imprensa de todo o mundo.
Um homem que publica livros, fotografa dezenas de editoriais enquanto desenha para a Chanel, Fendi e linha sob nome próprio, ao total mais de uma dúzia de desfiles por ano, e os apresenta com o quepenso que seja mais próximo da perfeição.
Poderia considera-lo um super herói! Um super herói cujos poderes são os de eficiência, produtividade, criatividade e claro, o de salvar muitos guarda-roupas.
Apesar das suas criações serem para um público que ainda não me incluo, não deixo de acreditar que um dia (nem que seja na última fila, afinal tem que se começar de algum lado) estarei a assistir, a este espectáculo que é um desfile da Chanel por Karl Lagerfeld.
Se as minhas palavras não vós disserem muito, acredito que as imagens que se seguem tornaram mais palpável esta minha admiração e vão perceber melhor o porquê.
Hoje não vou falar da colecção, já o fiz de forma sucinta no Facebook do Blogue, quero que reparem no espaço. Na atenção ao detalhe que esta produção encabeçada por Karl se dedicou.
Após ter apresentado as suas colecções passadas sob glaciares, supermercados, galerias de arte, desta vez atreveu-se a levar a sua colecção a desfilar num French Bistro chamado de 'Brasserie Gabrielle'.

Tinham garçons a servir Champagne e Croissants, mesas reservadas cobertas com toalhas de linho branco aguardado seus convidados, enquanto as modelos desfilam redor da brasserrie. A suas roupas magnificamente costuradas, requintadamente embelezadas. Os seus vestidos de tweed reclamavam mulheres elegantes que faziam o seu caminho para almoçar, jantar ou para uma tardia ceia de gala.
Após desfilarem as modelos sentavam-se e partilhavam uma refeição descontraída, sem telemoveis na mesa, a partilhar conversas e sorrisos.
Karl pega nas formas e referências clássicas da maison e tece-as na nossa cultura popular e exibe-as numa nova luz, uma das características que mais admiro nele. 














Até breve,
Charly 

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